As autoridades identificaram dois suspeitos: uma mulher de 34 anos e um homem de 18. Foi ainda revelado que a mulher já possuía antecedentes, tendo sido alvo de um outro processo por manter um lar ilegal.

Além dos quatro idosos retirados do local por suspeitas de maus-tratos, a GNR encontrou uma bebé de dois anos a viver "em condições desumanas" num anexo da casa onde o lar funcionava. Este caso expõe a vulnerabilidade de populações dependentes e a existência de estruturas de apoio que operam à margem da lei e da fiscalização, colocando em risco a segurança e o bem-estar dos seus residentes. A descoberta da situação da criança acrescenta uma dimensão ainda mais grave ao cenário de negligência, que se estendia para além dos utentes idosos do lar.