O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora-Sintra) registou tempos de espera para doentes urgentes que chegaram a atingir quase 20 horas, gerando um alerta sobre a pressão nos serviços de urgência. A administração hospitalar atribuiu a demora a uma conjugação de fatores, incluindo falta de médicos e um afluxo de casos emergentes. De acordo com os dados do Portal do SNS, citados em várias notícias, às 11h30 de um dos dias, existiam 40 doentes com pulseira amarela (classificados como urgentes) que aguardavam, em média, 19 horas e 36 minutos para a primeira observação médica. Outros relatos mencionam tempos de espera de "quase 18 horas" e "quase 20 horas". Uma fonte do hospital explicou que a situação se devia a dois fatores principais: a "falta de alguns médicos que estavam escalados" e, "sobretudo o perfil dos atendimentos, com vários casos de doentes emergentes que necessitaram de ser reanimados, mobilizando por mais tempo os profissionais de serviço".
Em resposta à crise, a administração hospitalar garantiu estar a "trabalhar no sentido de minimizar o mais rapidamente possível o impacto deste atraso".
Como medida de contenção e aviso à população, o hospital alertou os doentes para que utilizassem primeiro a linha SNS24, de modo a "evitarem deslocações desnecessárias ao hospital". Esta recomendação funciona como um aviso de saúde pública, indicando que a capacidade de resposta da urgência estava comprometida e que os utentes deveriam procurar triagem prévia antes de se dirigirem à unidade.
Em resumoOs tempos de espera extremamente elevados na urgência do Hospital Amadora-Sintra constituíram um sério alerta para a saúde pública local. A situação, atribuída à falta de médicos e à complexidade dos casos atendidos, levou o hospital a apelar ao uso da linha SNS24, evidenciando a sobrecarga do serviço e os riscos para os doentes urgentes.