Com a alteração, o serviço nos Covões passa a funcionar apenas para utentes encaminhados pela Linha SNS24.

No entanto, a decisão foi recebida com críticas.

A Comissão de Utentes dos Serviços Públicos manifestou a sua oposição, recordando a importância histórica da unidade, que já serviu 800 mil pessoas e tem vindo a perder valências.

O Sindicato dos Enfermeiros considerou o encerramento "a morte" do serviço, expressando preocupação com o futuro do hospital e o acesso dos utentes aos cuidados de saúde.

O diretor da Urgência da ULS de Coimbra, Henrique Alexandrino, defendeu a mudança como uma "gestão criteriosa dos recursos públicos". A controvérsia em torno do encerramento reflete a tensão entre a necessidade de otimização de recursos no SNS e o receio da população de perder o acesso a serviços de saúde de proximidade.