António Correia, especialista do LNEC, partilhou uma preocupação semelhante em relação aos hospitais, afirmando não ter visto "avanços de obras" para reforço sísmico.
Esta vulnerabilidade estrutural é agravada por uma lacuna de proteção financeira.
O especialista em seguros Nuno Catarino alertou que "Portugal continua sem fundos para catástrofes", especialmente sísmicas.
Um artigo de opinião na Visão corrobora esta visão, apontando para uma "lacuna de proteção de 81% no que toca ao risco sísmico", significando que a maioria das habitações não tem seguro para este risco.
A iniciativa 'Recordar 1755', promovida pelo Museu do Terramoto, procura sensibilizar para esta realidade, lembrando que a questão não é 'se', mas 'quando' ocorrerá o próximo grande sismo.
Os especialistas defendem a criação de um Sistema Nacional de Proteção de Riscos Catastróficos, à semelhança de outros países, para mutualizar o risco e garantir uma recuperação mais rápida, mas lamentam a falta de vontade política para avançar.









