O helicóptero do INEM, sediado em Loulé, foi acionado, mas encontrava-se inoperacional.

As justificações para a falha foram contraditórias: fontes da comunicação social avançaram que a aeronave não dispunha de equipamento médico essencial ou que lhe faltava uma peça, enquanto o INEM alegou que as "condições meteorológicas adversas" impediriam o voo de qualquer forma. No entanto, foi confirmado que o helicóptero estava indisponível por "motivos de manutenção e logística" desde as 15h00 de sábado. A situação agravou-se pelo facto de o INEM ter anunciado, um dia antes, que os quatro helicópteros de emergência estavam finalmente a operar em pleno, 24 horas por dia. Em resposta à gravidade do caso e à discrepância de informações, a Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) abriu um "processo de esclarecimento" para averiguar as causas da inoperacionalidade. O presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-hospitalar, Rui Lázaro, exigiu explicações, sublinhando que o transporte terrestre de mais de 300 quilómetros representou um risco acrescido para o recém-nascido.