O incidente ocorreu quando o helicóptero foi acionado para transferir um bebé com uma hemorragia cerebral para o Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.
O INEM reconheceu que a aeronave se encontrava inoperacional desde a tarde de sábado devido a "motivos de manutenção e logísticos", nomeadamente a falta de uma peça de equipamento médico que, segundo fontes, teria sido encomendada há meses.
Inicialmente, o INEM também alegou que as "condições meteorológicas adversas" teriam impedido o voo, mesmo que o aparelho estivesse funcional.
A situação torna-se mais crítica por ter ocorrido um dia após o INEM garantir que toda a sua frota de quatro novos helicópteros estaria plenamente operacional.
A falha no serviço obrigou a que o bebé, em estado grave, fosse transportado por via terrestre.
Em resposta à gravidade do caso e à discrepância de informações, a IGAS instaurou um processo de esclarecimento para averiguar as circunstâncias da inoperacionalidade do helicóptero junto do INEM e da Unidade Local de Saúde do Algarve.






