A organização denuncia que a proibição de voos entre a 01h00 e as 05h00 está por cumprir há três anos, com custos acumulados significativos para a saúde pública e o ambiente. A ZERO sublinha que a aproximação do prazo para a atribuição de horários de voo ('slots') às companhias aéreas para o verão de 2026 torna a questão premente.

A associação critica a inação governamental, afirmando que o fim dos voos noturnos no Aeroporto Humberto Delgado está "por cumprir há três anos".

Para quantificar o impacto negativo, a ZERO utilizou uma metodologia da Organização Mundial da Saúde e estimou que, desde 2015, os custos acumulados relacionados com o ruído do aeroporto ascendem a "quase 12 mil milhões de euros".

Estes custos englobam impactos na saúde da população, na produtividade e na desvalorização imobiliária nas zonas afetadas de Lisboa, Loures e Almada.

O alerta visa pressionar o executivo a implementar efetivamente a restrição, protegendo o bem-estar dos cidadãos que vivem sob as rotas aéreas.