Os médicos envolvidos sentem-se "ostracizados" e "excluídos das decisões", e estão determinados a defender a sua valorização profissional "sem receios nem hesitações".
A potencial greve poderá causar o "caos no Serviço Nacional de Saúde", com um impacto particularmente severo nas urgências, que dependem fortemente destes clínicos para completar as suas escalas. Dados revelam que hospitais em regiões como o Algarve, Médio Tejo e Oeste estão em maior risco, com as unidades de Faro, Portimão e Lagos a terem gasto mais de 14 milhões de euros entre janeiro e agosto para contratar tarefeiros.
A Unidade Local de Saúde (ULS) do Oeste, embora defenda a necessidade das novas regras, antevê que estas causem uma "grande destabilização" numa fase inicial.
A Federação Nacional dos Médicos (FNAM) reconhece as queixas e responsabiliza o Governo por uma eventual paralisação, sublinhando a dependência do sistema nestes profissionais para evitar o encerramento de serviços essenciais.






