Na madrugada de segunda-feira, um indivíduo foi detetado a entrar na zona prisional e a atirar um saco para o interior de uma camarata.
Embora tenha conseguido fugir, os guardas prisionais recuperaram o saco, que continha 30 telemóveis novos, carregadores, bebidas alcoólicas, uma corda e vaporizadores com a droga sintética K4.
O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) reagiu prontamente, atribuindo a vulnerabilidade à "elevada falta de efetivo", que obriga à desativação de postos de vigilância, e à "má gestão do diretor do estabelecimento prisional". Frederico Morais, presidente do sindicato, afirmou que os guardas estão "perto de chegar a um ponto de rutura" e pediu a "intervenção direta e urgente da ministra da Justiça".
Em resposta, a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP) comunicou os factos às autoridades.
A ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, considerou que o sistema de segurança "funcionou", argumentando que "é bom sinal que os guardas tenham detetado" o material, uma perspetiva que contrasta com a visão alarmista dos sindicatos sobre a crescente insegurança.






