A severidade do mau tempo teve um impacto direto e visível em várias regiões, sendo Lisboa e Vale do Tejo a área mais afetada, com mais de 540 ocorrências. Os incidentes reportados pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) incluíram centenas de inundações, quedas de árvores e de estruturas, que causaram danos significativos, como viaturas danificadas e até o alagamento da área de controlo de passaportes no Aeroporto de Lisboa. Os avisos do IPMA também alertaram para "aguaceiros, por vezes fortes e ocasionalmente sob a forma de granizo", o que levou a ANEPC a emitir um alerta à população para o risco de cheias, inundações e acidentes rodoviários, recomendando medidas de autoproteção. A situação meteorológica foi descrita como excecional, com um registo de dezenas de milhares de descargas elétricas numa só madrugada, um dos fenómenos mais intensos dos últimos anos. Este evento climático adverso serve como um lembrete da vulnerabilidade do território a fenómenos extremos e da importância dos alertas precoces para a mitigação de riscos e proteção da população.