Na madrugada de segunda-feira, um indivíduo foi detetado pelo sistema de videovigilância, mas conseguiu fugir antes de ser capturado.

No entanto, deixou para trás um saco que continha 30 telemóveis novos, carregadores, bebidas alcoólicas, uma corda e vaporizadores com a droga sintética K4.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional (SNCGP) denunciou a situação, atribuindo estas falhas de segurança a uma grave carência de guardas e a uma má gestão do estabelecimento prisional. O sindicato alertou que a falta de pessoal obriga à desativação de postos de vigilância, tornando a prisão mais vulnerável. Em resposta, a ministra da Justiça afirmou que o sistema de segurança "funcionou", uma vez que os guardas detetaram o material. Contudo, a repetição de intrusões, incluindo uma em que o suspeito foi capturado e outra em que dois reclusos se evadiram, alimenta a preocupação sobre a capacidade do Estado em garantir a segurança dentro e fora das suas prisões.

A Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais comunicou o caso às autoridades e garantiu que serão aplicadas sanções disciplinares aos reclusos envolvidos.