A greve foi convocada pelo sindicato do setor para exigir o cumprimento do acordo de empresa (AE) em vigor. O conflito laboral surge na sequência da mudança de concessionário do serviço de refeições, com o sindicato a acusar a nova empresa, ITAU, de se recusar a aplicar as condições estabelecidas no acordo coletivo.

A posição da empresa é considerada "ilegal e constitui uma afronta aos trabalhadores".

Entre as reivindicações dos trabalhadores estão o respeito pela carga horária de 35 horas semanais, o pagamento do trabalho ao sábado e domingo com um acréscimo de 25%, e um subsídio de refeição diário de 11,50 euros, passando a 13 euros. A greve, que começou na quinta-feira, afeta diretamente a experiência dos passageiros de longo curso, que deixam de ter acesso ao serviço de bar durante as suas viagens. Este protesto é um exemplo de como as disputas laborais, especialmente as que decorrem de transições de concessões de serviços públicos, podem ter um impacto direto nos utentes, funcionando como um alerta sobre a potencial degradação ou interrupção de serviços complementares ao transporte.