Este aviso visa sensibilizar pais e jovens para os perigos do aliciamento online e para a necessidade de uma maior vigilância. A inspetora-chefe Carla Costa, da unidade de cibercrime da PJ, explicou que os agressores utilizam plataformas de jogos populares, como o Roblox, para estabelecer um primeiro contacto com as crianças. A partir daí, aliciam-nas a migrar a conversa para aplicações de mensagens como o WhatsApp ou Telegram, onde as pressionam a partilhar conteúdos íntimos.
Segundo a PJ, os menores "rapidamente ficam à mercê de agressores sexuais online".
A gravidade da situação é corroborada por dados da Linha Internet Segura da APAV.
A gestora da linha, Carolina Soares, revelou que "este ano as denúncias de crimes já mais do que duplicaram", o que demonstra uma escalada preocupante deste tipo de criminalidade. O alerta da PJ funciona como uma chamada de atenção para os encarregados de educação, instando-os a monitorizar a atividade online dos seus filhos e a educá-los sobre os riscos de interagir com estranhos na internet, reforçando a mensagem de que o ambiente virtual de jogos não é isento de perigos reais.










