Contudo, as reservas encontram-se em níveis preocupantes, com a zona do Algarve a ser identificada como uma das mais afetadas pela escassez. Os dados indicam uma tendência de decréscimo no número de dadores, com Portugal a registar em 2024 uma redução de quase dez mil dadores em comparação com 2017.

Perante este cenário, a FEPODABES apelou a “todas as pessoas saudáveis” para que contribuam. O presidente da federação, Alberto Mota, sublinhou a importância da solidariedade e aproveitou para pedir ao Ministério da Saúde que melhore os meios disponíveis para as colheitas.

Numa demonstração de compromisso, em hospitais como o de Braga, os próprios profissionais de saúde estão a dar o exemplo, doando sangue para sensibilizar e mobilizar a comunidade. A situação reforça que a dádiva de sangue é um procedimento rápido que pode salvar múltiplas vidas, sendo fundamental para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde.