Os incidentes, maioritariamente causados pela depressão Cláudia e por falhas técnicas, obrigaram a CP e a Infraestruturas de Portugal a emitir sucessivos avisos aos passageiros.

Na Linha da Beira Baixa, a circulação foi interrompida em dois troços distintos: um descarrilamento de um comboio sem passageiros entre a Covilhã e o Tortosendo, provocado por um deslizamento de terras, e a queda de um poste de iluminação entre Abrantes e Alferrarede.

A reposição do serviço demorou várias horas, causando grandes constrangimentos.

A Linha do Norte, a principal artéria ferroviária do país, também foi afetada por uma avaria no sistema de sinalização entre o Entroncamento e Santarém, o que levou à suspensão total da circulação e a atrasos que chegaram a atingir as cinco horas. Adicionalmente, a Linha do Oeste foi cortada devido a um aluimento de terras, e a Linha do Alentejo sofreu condicionamentos por um abatimento do piso da via. Estes eventos em cadeia demonstram a vulnerabilidade da infraestrutura ferroviária a condições meteorológicas adversas e a falhas de equipamento, impactando milhares de passageiros que dependem do transporte público para as suas deslocações diárias.