O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu avisos laranja e vermelho para vários distritos, alertando para “chuva persistente, por vezes forte e acompanhada de trovoada”.

Perante a gravidade da situação, as autoridades apelaram repetidamente à população para que adotasse comportamentos preventivos.

O comandante Luís Martins, da Proteção Civil, instou os cidadãos a que ouvissem “os avisos da Proteção Civil” e não se colocassem “em risco”.

A escala do evento reabriu o debate sobre a preparação do país para fenómenos meteorológicos extremos.

Especialistas como André Morais, da área da Proteção Civil, sublinharam a necessidade de maior investimento na prevenção e na literacia de risco, afirmando que Portugal vive “num ciclo anual de repetição dos erros”. A análise dos peritos sugere que, embora a resposta operacional seja robusta, persistem falhas na preparação das comunidades e no ordenamento do território, o que agrava o impacto de tempestades como a Cláudia.