Um fenómeno de ventos extremos, descrito como um tornado, atingiu Albufeira com uma força devastadora, provocando a morte de uma cidadã britânica de 85 anos e ferindo outras 28 pessoas. O evento expôs a vulnerabilidade das infraestruturas turísticas do Algarve a condições meteorológicas severas e mobilizou uma resposta de emergência significativa.\n\nA vítima mortal encontrava-se num parque de campismo que foi severamente afetado, onde outras cinco pessoas ficaram feridas. O comandante Vítor Vaz Pinto, da Proteção Civil do Algarve, confirmou em conferência de imprensa: “No parque de campismo de Albufeira temos a lamentar uma vítima mortal”.
Adicionalmente, um empreendimento turístico no município foi atingido, resultando em 23 feridos ligeiros.
Testemunhas e funcionários do parque de campismo descreveram o cenário como “uma destruição completa”, com tendas e caravanas a serem completamente destruídas pela força do vento.
As imagens divulgadas mostraram um rasto de destruição considerável.
A resposta das autoridades foi rápida, com elementos da GNR, Cruz Vermelha e bombeiros no terreno.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, elogiou a celeridade e o “pleno empenho” da Proteção Civil perante um “fenómeno atmosférico extremo” e apresentou condolências à família da vítima.
O Presidente da República também lamentou publicamente a morte.
O incidente em Albufeira, inserido no contexto mais vasto da depressão Cláudia, tornou-se um dos focos da cobertura mediática devido à sua violência concentrada e às consequências trágicas.
Em resumoA passagem de um tornado por Albufeira resultou numa vítima mortal, dezenas de feridos e danos materiais significativos, especialmente em parques de campismo e unidades turísticas. A tragédia destacou os perigos de fenómenos meteorológicos extremos e suscitou reações ao mais alto nível do Estado, que louvou a pronta resposta das equipas de emergência.