O governo já reconheceu o problema e solicitou um reforço da linha para mitigar a situação.
No entanto, a crise no SNS24 é vista por muitos como um sintoma de problemas mais profundos nos cuidados de saúde primários. Um manifesto subscrito por cerca de 30 personalidades ligadas à saúde, incluindo o Bastonário da Ordem dos Médicos, alerta para a degradação dos centros de saúde e sublinha que a Linha SNS24 “não foi concebida para substituir” a assistência prestada pela equipa de saúde familiar. A dificuldade em contactar os próprios centros de saúde, que muitas vezes não atendem o telefone ou demoram a responder a e-mails, contribui para a pressão sobre a linha telefónica nacional, criando um ciclo vicioso de inacessibilidade que afeta diretamente os utentes.









