As autoridades, incluindo a Proteção Civil e o IPMA, emitiram avisos contínuos à população, mobilizando um vasto dispositivo de emergência para mitigar os efeitos de um dos temporais mais destrutivos dos últimos anos. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registou um total de 4.017 ocorrências desde o início do fenómeno meteorológico, com mais de metade a corresponder a inundações. As sub-regiões mais afetadas foram a Península de Setúbal, com 647 incidentes, o Algarve, com 586, e a Área Metropolitana do Porto, com 423. O balanço humano foi trágico, com a confirmação de três vítimas mortais — um casal de idosos em Fernão Ferro e uma mulher britânica em Albufeira — e mais de 30 pessoas obrigadas a abandonar as suas casas.
A resposta a esta crise mobilizou 12.382 operacionais, apoiados por 4.795 veículos.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou vários distritos sob aviso amarelo e laranja devido à previsão de chuva forte, trovoada e agitação marítima, alertando a população para o risco em atividades dependentes das condições meteorológicas.
A tempestade não só causou inundações generalizadas e quedas de árvores, mas também fenómenos extremos como tornados no Algarve, que agravaram a destruição.
Após dias de instabilidade, a ANEPC, com base nas previsões do IPMA, indicou uma tendência para um “desagravamento” das condições, antecipando o regresso do sol, mas acompanhado por uma descida acentuada das temperaturas.









