A situação foi atribuída ao “sucesso das ULS na sensibilização e mobilização das pessoas para o programa de vacinação, que se traduz em números muito superiores aos do ano anterior”. Esta justificação, no entanto, não atenua a preocupação com a proteção de um dos grupos mais vulneráveis da população, numa altura em que se aproxima o pico das infeções respiratórias.
Para contornar o problema, a DE-SNS orientou as ULS a cederem doses entre si, numa tentativa de redistribuir o stock remanescente e garantir que o maior número possível de idosos seja vacinado. A responsabilidade pela definição das quantidades de vacinas a encomendar pertence à DGS, o que levanta questões sobre o planeamento e a previsão da procura para a campanha de vacinação deste ano. A falta de um reforço de stock, esperado há várias semanas, agrava a situação e deixa utentes e profissionais de saúde em estado de incerteza, num momento crítico para a prevenção da gripe sazonal.









