Esta prática constitui um crime de devassa da vida privada e pode causar danos emocionais profundos e duradouros, incluindo humilhação pública e cyberbullying.

O alerta da PJ surge num contexto em que a facilidade de acesso a ferramentas de inteligência artificial torna a criação destes conteúdos cada vez mais simples e rápida. A campanha de prevenção da PJ, baseada no videojogo Rayuela e aplicada em mais de 400 escolas, revelou que 11,5% dos jovens se consideram vítimas de cibercrime, enquanto outros admitiram ter sido agressores. O fenómeno dos 'deepfakes' sexuais representa uma nova e preocupante dimensão da violência digital, exigindo uma maior literacia digital e sensibilização por parte de escolas, pais e da sociedade em geral para os perigos do mundo online e para a importância do respeito pela privacidade e dignidade dos outros.