O objetivo principal do exercício é treinar e validar a capacidade de resposta das diferentes valências militares em situações de catástrofe, incluindo “comando, controlo e comunicações”, busca e salvamento terrestre, engenharia militar, apoio sanitário, descontaminação e cinotecnia (ações com cães).
A iniciativa visa padronizar procedimentos e testar “critérios de interoperabilidade” entre as várias forças e serviços de emergência que seriam mobilizados num evento desta natureza.
Este tipo de preparação é fundamental numa cidade como Lisboa, historicamente vulnerável a sismos, como o devastador terramoto de 1755.
O anúncio do exercício funciona como um aviso e um lembrete para a população sobre a importância da preparação para desastres. Ao testar a prontidão das suas forças, o Exército não só melhora a sua própria eficácia, mas também contribui para a sensibilização pública e para o reforço da cultura de segurança e proteção civil no país.
A realização de simulacros desta dimensão é uma prática essencial para garantir que, perante uma crise real, a coordenação entre as várias entidades é rápida e eficiente, minimizando o impacto sobre a população.









