O dirigente sindical Sérgio Carvalho argumentou que os custos para resolver estas questões são "valores residuais" num orçamento de milhões, sublinhando o que consideram ser uma negligência por parte da autarquia.

A adesão à greve foi descrita como atingindo os 90%, com vários quartéis a registarem 100% de participação no primeiro dia.

Apesar da paralisação de serviços como vistorias e limpezas, o sindicato fez questão de tranquilizar a população, afirmando que "foram garantidos" os serviços mínimos, que abrangem todo o socorro. A greve assume também um caráter de pressão política, com o presidente do SNBP a declarar que a paralisação "só vai parar" quando os bombeiros forem recebidos pelo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas. Este protesto serve assim como um alerta público sobre as condições precárias em que opera um dos principais serviços de emergência da capital.