A mãe denunciou que já tinha apresentado queixas anteriores à escola sobre agressões e comportamentos impróprios, que teriam sido ignorados.

A gravidade do caso mobilizou uma resposta institucional imediata, com a IGEC e o próprio Agrupamento de Escolas a abrirem processos de averiguação.

A nível social, a reação foi igualmente forte: um grupo de advogados disponibilizou-se para defender a criança, e organizações como a SOS Racismo e a Plataforma Já Marchavas emitiram comunicados a pedir uma ação célere das instituições, lembrando que Portugal, como signatário da Convenção sobre os Direitos da Criança, "tem o dever de proteger a infância".

O Bloco de Esquerda também questionou o Governo sobre o sucedido. Este caso transformou-se num alerta nacional sobre a necessidade de políticas eficazes de combate ao bullying e de proteção a todas as crianças em ambiente escolar.