Fontes da ULS admitiram que a unidade, que atualmente funciona em dois polos, estava a ser avaliada com vista a uma reorganização “num só pólo”.
Esta perspetiva gerou alarme, levando a uma intervenção da Ministra da Saúde, Ana Paula Martins.
A governante negou categoricamente o encerramento, afirmando que “não está previsto um encerramento” e clarificando que o que está em causa é um projeto de reorganização.
Segundo a ministra, a solução passa por juntar os serviços de neonatologia do Dona Estefânia e da Maternidade Alfredo da Costa, criando um centro de excelência mais robusto e eficiente. Apesar da negação do fecho, a causa subjacente ao problema — a “falta de profissionais” — permanece como o alerta central. A discussão pública sobre o futuro do serviço expôs as fragilidades do SNS na retenção de especialistas e na garantia da continuidade de cuidados altamente diferenciados, essenciais para a sobrevivência e bem-estar dos recém-nascidos mais vulneráveis da região de Lisboa.









