O Exército português, em conjunto com várias forças civis e militares, realizou em Lisboa o exercício "Fénix25" para testar a capacidade de resposta conjunta a um cenário de sismo de grande magnitude. A iniciativa, que decorreu ao longo de uma semana, envolveu mais de 300 operacionais e incluiu simulacros em diversos locais da capital, como Monsanto e o Padrão dos Descobrimentos, onde foram testadas sirenes de alerta de tsunami. O objetivo principal do exercício foi treinar a articulação entre as diferentes entidades em situações de catástrofe, enfrentando cenários complexos como desaparecidos, comunicações críticas e zonas de difícil acesso. Numa das simulações, na ravina da Cova do Ladrão, os operacionais tiveram de resgatar "vítimas" de uma zona inacessível a veículos, utilizando macas puxadas por cordas. O "Fénix25" juntou o Exército, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a autarquia de Lisboa, a Cruz Vermelha e as forças de segurança (PSP e GNR).
Os treinos decorreram em espaços variados, como estações de metro, escolas, universidades e ginásios, para testar a resposta em diferentes ambientes urbanos.
A realização deste tipo de simulacro é fundamental para preparar a cidade para um evento sísmico, um risco real para Lisboa.
Ao testar os planos de emergência e a coordenação no terreno, as autoridades procuram identificar falhas e melhorar a eficiência da resposta, com o objetivo final de proteger a população e minimizar os danos em caso de uma catástrofe real.
Em resumoO exercício "Fénix25" mobilizou mais de 300 operacionais em Lisboa para simular a resposta a um grande sismo, testando a coordenação entre o Exército e forças civis. O simulacro, que incluiu o acionamento de sirenes de tsunami, visou preparar a capital para uma catástrofe real, melhorando a articulação das equipas de emergência em cenários complexos.