Em resposta à controvérsia, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e o diretor-executivo do SNS, Álvaro Almeida, vieram a público garantir que não existe uma rutura de stock a nível nacional. Segundo os responsáveis, a vacinação está a decorrer "a uma velocidade bastante grande e em grande escala", o que pode ter levado ao esgotamento localizado em alguns centros de saúde com maior procura. Álvaro Almeida recusou a ideia de uma rutura, afirmando que "houve pontos de vacinação que esgotaram as vacinas" e assegurou que o problema "vai ser resolvido quase imediatamente". A ministra da Saúde corroborou esta posição, admitindo que alguns centros possam ter "stocks reduzidos", mas que a situação pode ser resolvida com a redistribuição de vacinas entre unidades. Apesar das garantias governamentais, a situação gerou apreensão, com médicos de saúde pública a pedirem à população que não desista de se vacinar, enquanto se aguarda a normalização do fornecimento para os grupos mais vulneráveis.