O surto, confirmado na segunda-feira, obrigou as autoridades sanitárias a agir rapidamente para conter a propagação do vírus.

A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) ativou o plano de contingência, que inclui a limpeza e desinfeção rigorosa da exploração, a restrição à movimentação de aves e produtos derivados na área afetada e uma vigilância epidemiológica reforçada. A Câmara Municipal de Torres Vedras emitiu um comunicado à população, informando que "o risco de transposição do vírus para os humanos é baixo, mas pode acontecer", apelando à calma mas também à vigilância. A DGAV, por sua vez, classificou o risco de disseminação da gripe das aves como "elevado" no momento atual, um aviso que coloca em alerta toda a indústria avícola da região e do país. Este foco em Torres Vedras eleva para mais de 30 o número total de surtos detetados em Portugal durante o ano, refletindo a persistência do vírus no território.

A situação já teve repercussões internacionais, com Hong Kong a proibir a importação de carne de aves e seus produtos provenientes do distrito do Porto, onde também foram identificados focos anteriores, demonstrando o impacto económico e sanitário que estes alertas podem gerar.