A tragédia ocorreu na Rua do Pinheiro, com o alerta a ser dado pelas 3h53.
As chamas, cuja origem está ainda a ser apurada pela Polícia Judiciária, começaram numa divisão do oitavo andar e rapidamente se propagaram, gerando uma densa nuvem de fumo que afetou todo o edifício.
A vítima mortal, um homem de 76 anos, foi inicialmente dada como desaparecida e encontrada sem vida mais tarde, dentro do apartamento que ficou totalmente destruído.
O balanço de feridos ascendeu a 25 pessoas, na sua maioria por inalação de fumos, incluindo agentes da PSP que participaram nas operações de socorro. Cinco dos feridos necessitaram de ser transportados para o Hospital Amadora-Sintra. O comandante dos bombeiros de Agualva-Cacém, João Raminhos, descreveu a complexidade da operação, que envolveu a evacuação de 23 pessoas do prédio. O testemunho de um morador, que relatou que “a fumaça já estava no quinto andar” quando o incêndio ocorreu no oitavo, ilustra a rápida propagação do fumo e o pânico gerado. Este evento trágico realça as vulnerabilidades da segurança contra incêndios em edifícios de habitação, um tema abordado noutro artigo pelo comandante Paulo Santos, que alerta que “a segurança contra incêndios termina à porta de casa em Portugal”, criticando a falta de obrigatoriedade de detetores de gases.









