Segundo os subscritores, “a catástrofe só não é pior porque os governos sucessivos têm impedido” a saída destes profissionais mais experientes.

Este recurso a uma medida de contenção, em vez de uma solução estrutural, é visto como insustentável e perigoso a longo prazo.

O alerta, que reitera preocupações já expressas publicamente há quase dois anos, surge num período descrito como de “profunda convulsão” e visa pressionar o executivo a tomar “medidas e soluções” concretas.

A falta de efetivos não só aumenta a carga de trabalho sobre os polícias no ativo, como também põe em risco a capacidade de resposta da PSP às solicitações dos cidadãos, ameaçando a manutenção da ordem e segurança públicas. Os oficiais exigem, por isso, uma estratégia clara de recrutamento, valorização da carreira e planeamento de recursos humanos que garanta a sustentabilidade e eficácia da força policial no futuro.