A mobilização serve como um alerta público sobre a degradação dos cuidados de saúde na região, exigindo mais médicos de família e o fim dos encerramentos de urgências. A iniciativa, organizada por comissões de utentes, visa chamar a atenção para os problemas crónicos que afetam o acesso à saúde na península de Setúbal. Os manifestantes protestam contra os “constantes encerramentos, de modo intermitente, de algumas especialidades e serviços de urgência hospitalar”, que geram insegurança e obrigam os doentes a percorrer maiores distâncias para obterem cuidados. Além da reabertura e estabilização das urgências, uma das principais reivindicações é a contratação de mais médicos de família para cobrir os milhares de utentes sem médico atribuído na região. Os protestos exigem também mais investimento público no SNS e a concretização de projetos prometidos, como a construção do Centro de Saúde do Feijó. Esta ação cívica representa um aviso claro da comunidade ao Governo, demonstrando uma crescente insatisfação e a determinação em lutar pela preservação e reforço do serviço público de saúde local.