O cirurgião vascular Pedro Amorim, citado nos artigos, descreve a condição como "silenciosa e potencialmente mortal", destacando um dado alarmante: se não for detetada, "a taxa de mortalidade é de 75%".

O AAA é uma dilatação da principal artéria do corpo, a aorta, na zona abdominal.

O grande perigo reside no facto de, na maioria dos casos, não apresentar sintomas até ao momento da rutura, que é uma emergência médica com poucas probabilidades de sobrevivência. O alerta público foca-se na identificação dos grupos de risco, que incluem homens com mais de 65 anos, fumadores, e pessoas com historial familiar da doença ou com outras doenças cardiovasculares. A mensagem central da campanha de sensibilização é que um diagnóstico precoce, geralmente realizado através de uma ecografia abdominal simples e indolor, pode salvar vidas, permitindo uma intervenção programada para reparar o aneurisma antes que este rompa. A divulgação desta informação é crucial para que a população em risco possa discutir a possibilidade de rastreio com os seus médicos.