A mobilização incluiu desde iniciativas governamentais, como a iluminação do Palácio de Belém, até campanhas de sensibilização por parte de organizações da sociedade civil. Os dados revelados são alarmantes: o Observatório de Mulheres Assassinadas (OMA) da UMAR registou o assassinato de pelo menos 24 mulheres desde o início do ano, a maioria em contexto de violência de género. Paralelamente, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) reportou um aumento de mais de 11% no número de mulheres apoiadas entre 2022 e 2024, alertando que a violência está a tornar-se "mais letal e rápida na escalada", evoluindo rapidamente para tentativas de homicídio. Em resposta, surgiram várias iniciativas de alerta e apoio.
A Ordem dos Psicólogos lançou uma 'checklist' e um guia para ajudar a identificar os sinais de violência psicológica, que provoca "feridas invisíveis" e é frequentemente mais subtil que a agressão física. O guia destaca que "para uma relação ser violenta ou abusiva não é necessário que a violência física esteja presente". Outras ferramentas incluem a divulgação do gesto internacional #SignalForHelp e uma linha de apoio criada pela IKEA em colaboração com a CIG, que permite às vítimas pedir ajuda de forma discreta, uma vez que o contacto fica registado como uma chamada para a loja. A Presidência da República associou-se à causa iluminando o Palácio de Belém com a cor laranja, simbolizando o combate a esta forma de violência.









