Os focos recentes foram identificados na localidade do Ramalhal, em Torres Vedras.

Um dos casos ocorreu numa exploração comercial de perus de engorda, enquanto outro foi detetado numa capoeira doméstica com diversas aves, incluindo gansos, patos, galinhas pintadas e codornizes. A DGAV sublinha que a origem da maioria dos focos em aves domésticas reside no contacto com aves selvagens infetadas, o que torna as medidas de biossegurança cruciais para conter a propagação. Estes casos elevam para 39 o número de focos detetados em Portugal durante o ano.

A situação nacional reflete uma tendência mais ampla na Europa.

A Comissão Europeia atualizou recentemente as suas medidas de controlo após a deteção de 96 novos surtos em 12 países, incluindo Portugal, afetando aves migratórias, aves de capoeira e aves em cativeiro. Perante este cenário, as autoridades portuguesas reiteraram o apelo para a adoção rigorosa de medidas de segurança por parte dos produtores e detentores de aves, a fim de proteger a saúde animal e prevenir potenciais impactos na saúde pública e na economia.