A operação da ASAE, que abrangeu diversos agentes económicos do setor da carne, revelou várias irregularidades que colocam em risco a saúde pública.
A infração mais grave detetada foi um caso de abate clandestino, que levou à abertura de um processo-crime. Este tipo de prática é particularmente perigoso, pois ocorre fora de qualquer controlo sanitário, aumentando o risco de transmissão de doenças e de contaminação da carne. Para além deste caso, foram instaurados 38 processos de contraordenação, sendo as principais infrações o desrespeito pelas normas de higiene e pelas regras técnicas aplicáveis à distribuição e comercialização de produtos cárneos. Estas falhas podem incluir problemas como o armazenamento inadequado, a falta de refrigeração correta ou a manipulação de alimentos sem as devidas condições de assepsia. Ao divulgar os resultados desta operação, a ASAE emite um duplo aviso: por um lado, alerta os operadores económicos para a necessidade de cumprirem rigorosamente a legislação em vigor; por outro, informa os consumidores sobre os riscos existentes e a importância de adquirirem produtos em estabelecimentos que garantam a sua segurança e qualidade, reforçando a confiança no sistema de controlo alimentar.









