Este dado constitui mais um alerta sobre a intensificação dos efeitos das alterações climáticas no território nacional.
De acordo com o IPMA, o valor médio da temperatura média do ar em outubro foi de 19ºC, o que representa uma anomalia de +2,21ºC em relação ao valor normal para o período de referência de 1991-2020. Além disso, o valor médio da temperatura mínima foi de 13,42ºC, sendo o sexto mais alto desde 1931, indicando que não só os dias foram mais quentes, mas também as noites.
O boletim classificou o mês como "muito quente e seco".
Este tipo de registo extremo não é um evento isolado, mas parte de uma tendência de aquecimento global que tem consequências diretas e visíveis em Portugal.
A persistência de temperaturas acima da média afeta ecossistemas, recursos hídricos e setores económicos cruciais como a agricultura.
O relatório do IPMA serve como um aviso científico e factual que reforça a urgência de políticas de mitigação e adaptação às alterações climáticas. Para a população, estes dados traduzem-se em impactos no dia a dia, desde a gestão da água à prevenção de riscos de saúde associados ao calor, e sublinham a necessidade de uma maior consciência ambiental coletiva.









