O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) emitiu um alerta sobre o aumento significativo de intoxicações por monóxido de carbono, instando a população a adotar medidas de prevenção com a chegada do tempo frio. Este aviso de saúde pública surge em resposta a um número de casos em 2025 que já ultrapassa o total registado no ano anterior. A análise dos artigos revela que, até 24 de novembro, o INEM já tinha registado 28 casos de intoxicação, um número superior aos 18 ocorridos durante todo o ano de 2024. O alerta do Centro de Informação Antivenenos (CIAV) do INEM foca-se na prevenção, identificando as principais fontes de perigo: braseiras, lareiras, esquentadores e aquecedores a gás utilizados em espaços interiores com ventilação inadequada. O monóxido de carbono é um gás incolor e inodoro, o que o torna particularmente perigoso, sendo muitas vezes apelidado de "assassino silencioso". Os sintomas de intoxicação podem incluir dores de cabeça, náuseas, tonturas, sonolência e, em casos graves, desmaio ou morte.
A resposta das autoridades é, por isso, eminentemente educativa, visando consciencializar os cidadãos para a necessidade de garantir a correta ventilação dos espaços ao utilizar estes equipamentos.
O INEM sublinha a importância de verificar o estado de manutenção dos aparelhos antes da sua utilização. Este aviso sazonal é crucial para a segurança pública, especialmente para proteger as populações mais vulneráveis que podem recorrer a métodos de aquecimento mais antigos e com maior risco associado, reforçando o papel do INEM na prevenção de acidentes domésticos graves.
Em resumoO aumento de casos de intoxicação por monóxido de carbono motivou um importante alerta de saúde pública por parte do INEM. O aviso centra-se na prevenção, apelando à população para que adote comportamentos seguros na utilização de equipamentos de aquecimento em espaços fechados, a fim de evitar os perigos deste gás tóxico e silencioso.