A operação de fiscalização revelou higiene precária e negligência, culminando no realojamento dos utentes e numa queixa-crime contra a proprietária.

Este caso representa uma intervenção crítica de segurança pública e bem-estar social, expondo os perigos das instituições de cuidados não licenciadas. A ação das autoridades foi desencadeada após a proprietária do estabelecimento ter ignorado uma ordem de encerramento emitida em outubro, o que agravou a sua situação legal e levou à apresentação de uma queixa por desobediência. A situação dos idosos, com idades entre os 73 e os 103 anos, era de tal forma precária que exigiu uma resposta imediata e complexa. O processo de realojamento foi uma operação logística considerável: 12 dos idosos foram encaminhados para lares com acordos de cooperação com a Segurança Social, enquanto os restantes 31 foram entregues aos cuidados de familiares. O caso ganhou visibilidade pública após uma denúncia da SIC, que reportou a situação de uma utente encontrada com o nariz partido e sem assistência médica.

Este episódio serve como um forte aviso à comunidade sobre a necessidade de verificar a legalidade e as condições dos lares de idosos, reforçando o papel crucial da fiscalização estatal na proteção dos cidadãos mais vulneráveis.