A Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) emitiu um aviso para o reforço das medidas de prevenção contra a Peste Suína Africana, após a doença ter sido detetada na Península Ibérica, nomeadamente em javalis perto de Barcelona. O alerta visa proteger a produção suinícola nacional de uma doença com graves consequências económicas. Este alerta preventivo das autoridades veterinárias portuguesas é uma resposta direta à crescente ameaça geográfica representada pela expansão da doença na Europa, que afeta populações de javalis e suínos domésticos em 13 países.
A deteção de casos em Espanha coloca Portugal em risco iminente.
A principal preocupação é o impacto económico devastador que um surto teria na indústria suinícola nacional.
A resposta da DGAV foca-se na biossegurança, com um apelo dirigido não só a produtores, mas também à população em geral.
Uma das medidas concretas e amplamente divulgadas é o pedido para que "não sejam deixados restos de comida acessíveis aos javalis". Esta recomendação simples visa quebrar uma das principais cadeias de transmissão do vírus na vida selvagem, que atua como reservatório da doença. O aviso da DGAV funciona como uma barreira sanitária proativa, procurando mobilizar a sociedade para a vigilância e para a adoção de comportamentos responsáveis que possam impedir a entrada e disseminação da Peste Suína Africana em território nacional.
Em resumoA chegada da Peste Suína Africana à Península Ibérica levou a DGAV a emitir um alerta preventivo para proteger a indústria suinícola portuguesa. O aviso foca-se em medidas de biossegurança, como a gestão de restos alimentares, para evitar a propagação da doença através de javalis e prevenir um impacto económico severo.