Com base num relatório oficial, o aviso da DGS revela uma situação de saúde pública com progressos e desafios persistentes.
Por um lado, foram notificados 997 novos casos de infeção em 2024, confirmando a tendência decrescente dos últimos anos. Por outro lado, o alerta foca-se nos pontos fracos: 54% destes diagnósticos foram tardios, o que compromete a eficácia do tratamento e a qualidade de vida dos doentes.
Além disso, a taxa de novos diagnósticos em Portugal continua a ser das mais altas da União Europeia. O relatório detalha ainda que a maioria dos novos casos ocorreu em homens (numa proporção de 2,7 para cada mulher) e que foram registados cinco casos em menores de 15 anos.
Perante este cenário, a resposta oficial da DGS é estratégica, planeando uma reestruturação dos serviços de saúde para 2026.
O objetivo é aumentar o acesso à testagem, alargar a disponibilidade da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e criar novas consultas nos cuidados de saúde primários.
Este aviso serve para manter a vigilância pública sobre o VIH e para impulsionar políticas de saúde mais eficazes na prevenção e diagnóstico precoce.









