Segundo a Marinha Portuguesa, o alerta foi dado pelas 04h26 por um vigilante da empresa Enerfuel, que comunicou que os sete pescadores se encontravam na portaria da empresa a pedir ajuda.

A tripulação conseguiu chegar a terra pelos seus próprios meios, tendo, segundo relatos, percorrido cerca de três quilómetros a pé após o naufrágio.

Todos os homens foram transportados em ambulâncias dos Bombeiros Voluntários de Sines e do INEM para o Hospital do Litoral Alentejano.

Encontravam-se em estado de hipotermia, e dois deles apresentavam também escoriações.

Felizmente, tiveram alta hospitalar poucas horas depois.

As causas do naufrágio não foram detalhadas nos artigos.

Este evento realça a resiliência e a coragem da comunidade piscatória, mas funciona igualmente como um aviso público implícito sobre os perigos constantes da vida no mar.

A capacidade dos tripulantes de alcançarem a costa e procurarem auxílio foi determinante para a sua sobrevivência, mas o incidente sublinha a vulnerabilidade das embarcações e a importância crítica de equipamentos de segurança, procedimentos de emergência e sistemas de comunicação fiáveis. Para a comunidade de Sines, o evento é um lembrete dos riscos que os seus pescadores enfrentam diariamente.