A aproximação do inverno intensifica este risco, exigindo maior precaução por parte da população.
Este ano, o INEM já registou 28 ocorrências de intoxicação por este gás, um número que, segundo um dos relatos, já supera o total de casos de 2024. As autoridades de saúde identificam como principais causas o uso de lareiras, braseiras, esquentadores e aquecedores a gás em locais com ventilação deficiente, o que permite a acumulação de monóxido de carbono.
Este gás é incolor e inodoro, o que o torna particularmente perigoso, pois as vítimas podem não se aperceber da sua presença até ser tarde demais.
Os sintomas da intoxicação, como dores de cabeça, náuseas, mal-estar geral, sonolência e até desmaio, podem ser confundidos com os de uma gripe, levando a atrasos no diagnóstico e tratamento.
O alerta do INEM é um aviso de saúde pública crucial, que visa educar os cidadãos sobre as medidas preventivas essenciais.
Recomenda-se garantir sempre uma ventilação adequada dos espaços, realizar a manutenção periódica dos equipamentos de combustão e nunca utilizar braseiras em divisões fechadas, como quartos de dormir.
A divulgação desta informação é vital para prevenir acidentes graves, que podem resultar em danos neurológicos permanentes ou mesmo na morte.









