A ação expõe os riscos associados a estruturas não licenciadas e a vulnerabilidade dos idosos, servindo de alerta para as famílias. O estabelecimento, que funcionava sem licença, foi alvo de uma ação de fiscalização que confirmou as condições precárias de higiene e segurança para os seus 43 utentes, com idades entre os 73 e os 103 anos. A situação tornou-se pública após uma denúncia da SIC, em outubro, sobre um caso de negligência em que uma idosa foi encontrada pela família com o nariz partido e sem ter recebido assistência médica. A proprietária do lar já tinha recebido uma ordem de encerramento em outubro, mas desobedeceu, continuando a operar. Perante a persistência da ilegalidade, a Segurança Social avançou com o encerramento coercivo e anunciou que iria apresentar uma queixa ao Ministério Público contra a proprietária pelo crime de desobediência. Os idosos foram realojados: 31 ficaram ao cuidado de familiares e 12 foram encaminhados para lares da rede social com acordos de cooperação. Este caso serve como um severo aviso público sobre a existência de um mercado paralelo de cuidados a idosos que opera à margem da lei e da fiscalização, colocando em risco uma população extremamente vulnerável.
Alerta as famílias para a necessidade de verificar rigorosamente a legalidade e as condições dos lares antes de internarem os seus entes queridos.









