Estes alertas, que colocaram vários distritos costeiros sob aviso laranja e amarelo, sublinham o perigo iminente e levaram a medidas de precaução por parte das autoridades locais.
A análise dos comunicados do IPMA revela uma preocupação significativa com a segurança nas zonas costeiras.
Sete distritos, incluindo Porto, Braga, Viana do Castelo, Lisboa, Leiria, Aveiro e Coimbra, foram colocados sob aviso laranja, o segundo mais grave, devido à previsão de ondas de noroeste que poderiam atingir uma altura máxima de 11 metros. Outros dez distritos ficaram sob aviso amarelo.
A situação estendeu-se também aos arquipélagos, com a costa norte da Madeira e a ilha de Porto Santo a receberem avisos amarelos por ondas que poderiam chegar aos 4,5 metros.
A iminência deste fenómeno meteorológico adverso teve consequências diretas e imediatas na vida das populações locais.
No Porto, a autarquia foi forçada a cortar a circulação na Avenida D. Carlos I, na foz do rio Douro, como medida preventiva para garantir a segurança de pessoas e bens.
Esta ação exemplifica a resposta das autoridades civis aos alertas meteorológicos, traduzindo um aviso científico num plano de ação concreto para proteger os cidadãos. Além da agitação marítima, os alertas do IPMA e as explicações de climatologistas apontam para uma mudança geral no estado do tempo, com a chegada de uma massa de ar mais fria, chuva descrita como "uma constante durante toda a semana" e até a previsão de queda de neve em algumas áreas. A população foi aconselhada a tomar precauções, como acautelar os sistemas de escoamento de águas nas habitações.









