De acordo com a informação oficial, a maioria dos casos foi registada em adultos com idades entre os 20 e os 45 anos (15 casos), havendo também cinco casos em crianças com idades entre os 5 meses e os 6 anos.
Um dado relevante apontado pela DGS é que a maioria dos casos são "importados", o que indica que a infeção foi contraída fora do país.
Contudo, o facto de nove dos vinte infetados não estarem vacinados contra a doença realça uma vulnerabilidade na população que pode facilitar a transmissão local. O sarampo é uma doença prevenível através da vacinação, e a sua ocorrência, mesmo que em números relativamente baixos, é um sinal de alerta para os sistemas de saúde. A comunicação destes casos pela DGS visa não só informar a população, mas também sensibilizar para a necessidade de verificar o estado vacinal e completar o esquema de vacinação, caso seja necessário, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação. A manutenção de uma elevada cobertura vacinal é a principal estratégia para prevenir surtos e garantir a imunidade de grupo, protegendo assim os indivíduos que não podem ser vacinados por razões médicas.









