A previsão apontava para ondas de noroeste com quatro a cinco metros de altura, podendo atingir picos de até onze metros de altura máxima.

Como consequência direta destes avisos, as autoridades marítimas tomaram medidas preventivas para garantir a segurança da navegação e das populações costeiras. Várias barras marítimas foram encerradas a toda a navegação, enquanto outras, como as da Figueira da Foz e de Viana do Castelo, ficaram condicionadas. No Porto, a forte ondulação levou mesmo ao corte da circulação automóvel na Avenida D. Carlos I, na zona da Foz do Douro. Para o arquipélago da Madeira, a Capitania do Porto do Funchal também emitiu avisos de agitação marítima forte para a costa norte e para a ilha do Porto Santo, recomendando que as embarcações permanecessem nos portos de abrigo. A emissão destes avisos e as consequentes medidas preventivas demonstram a importância da monitorização meteorológica para a mitigação de riscos, impactando diretamente atividades económicas como a pesca e a navegação, e a segurança nas zonas ribeirinhas.