A chuva, por vezes forte, também foi uma preocupação, especialmente nas zonas montanhosas do Norte e Centro do país.

Em resposta a estas previsões, a Autoridade Marítima Nacional emitiu um alerta reforçado, recomendando que a população em geral evitasse passeios junto à orla costeira e em praias, bem como a prática de atividades em zonas expostas à agitação marítima.

Foi feito um apelo específico à comunidade piscatória e de náutica de recreio para um "eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adoção de medidas de precaução". Como consequência direta destes avisos, várias barras marítimas em todo o país, incluindo as de Caminha, Douro, Esposende e Vila do Conde, foram encerradas a toda a navegação, enquanto outras, como as de Aveiro e Viana do Castelo, ficaram com a navegação condicionada.

Os alertas estenderam-se também ao arquipélago dos Açores, onde os grupos Ocidental, Central e Oriental foram colocados sob aviso amarelo devido à previsão de precipitação e vento forte.

A abrangência e a seriedade dos avisos demonstram uma abordagem proativa das autoridades para mitigar os riscos associados a fenómenos meteorológicos adversos, sublinhando a vulnerabilidade das zonas costeiras a eventos climáticos extremos e a importância da comunicação eficaz de alertas à população para prevenir acidentes.