Segundo os proponentes, como Leonor Furtado, a criação desta central única visa obter "ganhos de eficiência e segurança", porque a resposta "passa a ser mais rápida e imediata", beneficiando da proximidade física dos diferentes recursos.

A reforma proposta pela CTI é abrangente, incluindo também a abertura do transporte não emergente de doentes ao setor privado e a sugestão de que os Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) recebam formação mais especializada para alargar as suas competências. A implementação desta mudança estrutural não está isenta de controvérsia. O novo presidente do INEM enviou uma comunicação aos trabalhadores avisando quem "resista à mudança", o que levou o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) a exigir um pedido de desculpas. Este episódio revela as tensões internas que acompanham a proposta de reforma, que, embora destinada a resolver problemas sistémicos, enfrenta desafios na sua aceitação e implementação junto dos profissionais do setor.