A mãe conseguiu retirar a bebé após ser informada de que a criança seria entregue a uma família de acolhimento. A pulseira eletrónica de segurança, desenhada para disparar um alarme e bloquear acessos, foi encontrada intacta no lixo da casa de banho, sugerindo que o sistema pode ter sido contornado ou estava desativado.

O hospital comunicou o desaparecimento à PSP e ao tribunal, e a administração abriu um processo de averiguação interna para apurar responsabilidades.

O caso gerou um debate público sobre a eficácia destes sistemas anti-rapto, que são utilizados em todo o país.

Fontes sindicais e médicas expressaram preocupação, com algumas a levantarem a hipótese de o sistema ter sido desligado, enquanto o hospital se comprometeu a "retirar daqui todos os ensinamentos" para que a situação não se repita. A IGAS confirmou a abertura de um processo de inspeção para "avaliar os mecanismos de segurança naquela unidade hospitalar". A bebé acabou por ser entregue num posto da GNR cerca de 24 horas depois e, após avaliação médica, foi encaminhada para uma instituição de acolhimento, encerrando o alerta de desaparecimento mas deixando em aberto questões críticas sobre a segurança hospitalar.