As autoridades, nomeadamente o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), emitiram múltiplos avisos à população perante a previsão de fenómenos meteorológicos adversos. O impacto da depressão fez-se sentir de forma generalizada, com o IPMA a emitir avisos amarelos e laranja para vários distritos.
A previsão apontava para "chuva persistente, e por vezes forte, acompanhada por vento forte, com rajadas entre 70 e 90 quilómetros por hora".
A agitação marítima foi particularmente severa, levando à emissão de avisos laranja para os distritos do Porto, Viana do Castelo e Braga, e avisos amarelos para a restante costa, incluindo Faro, Setúbal, Lisboa e Beja. A Capitania do Funchal também emitiu um aviso de agitação marítima forte para a Madeira, com ondas que poderiam atingir os quatro metros na costa norte.
Os efeitos foram visíveis em várias localidades, com estradas alagadas a causar constrangimentos significativos.
Em Fernão Ferro, a Estrada Nacional 378 ficou inundada, um cenário que os artigos descrevem como recorrente sempre que chove com intensidade. Situações semelhantes ocorreram em Caldas da Rainha, onde várias estradas foram cortadas, e em Barcarena, na Rotunda das Seleções, que também ficou alagada, necessitando da intervenção dos bombeiros.
A origem do fenómeno foi identificada como uma depressão formada no Atlântico ocidental, que se deslocou para leste em direção à Europa, afetando diretamente o território português.









